Metaverso
Qualificação de times para criar e gerenciar projetos de marketing e comunicação com foco em branding e storytelling.
Palestra desenvolvido para despertar em profissionais & times a percepção sobre uma revolução na forma como as pessoas estão experimentando e usando a internet, que vai além do já persistente uso de redes sociais e consumo de conteúdo sob demanda (streaming). As empresas que se antecipam e entendem este movimento, e estão usando o Metaverso para aplicações como Gaming, Moda, Educação, e-sports e Varejo são aquelas que estão protagonizando a próxima fase da internet, a web3.
Temas trabalhados:
Tudo corria bem até 28 de outubro de 2021. Neste dia, Mark Zuckerberg anunciou que o Facebook mudaria o nome para Meta. A partir de então, o termo metaverso atingiu o ápice de buscas no Google e todo mundo só consegue pensar em uma coisa: afinal, o que é o metaverso?
Até o Bill Gates entrou nessa, e você ainda achando que é coisa de criança
Embora muito falado, poucas pessoas, de fato, sabem o que é. As opiniões e palpites variam.
Para os gurus da tecnologia, o metaverso é o futuro. Para os investidores, é uma grande aposta. E para qualquer pessoa acima de 35 anos, bem, parece o fim do mundo.
Mas, calma. Se você quer saber exatamente o que é o metaverso, como surgiu, qual o impacto dessa nova realidade e o que vem por aí, vou te ajudar.
A palavra metaverso já revela muito sobre o que ele é: o sufixo verso diz respeito ao universo – enquanto que, meta, indica o que vai além, que transcende algo.
Nesse sentido, podemos entender o metaverso como algo que está além do nosso mundo físico.
E advinha com o que nós temos muito contato que vai além do mundo físico? O universo digital!
Por isso, o metaverso é o termo que denomina um ambiente virtual. Esse ambiente é imersivo, coletivo e hiper-realista. Nele, você poderá ter uma rotina e fazer coisas que comumente faz no seu dia a dia e até algumas coisas fisicamente impossíveis.
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Exemplo: Methatona, correndo uma Maratona no Metaverso
Ir ao supermercado? Participar de uma reunião do trabalho? Visitar um amigo que você não vê há muito tempo?
Tudo isso é possível no metaverso. E o melhor de tudo: você não precisa sair de casa para realizar essas atividades!
Por meio de um avatar customizado em 3D, você pode criar uma versão de si mesmo, ou até uma versão totalmente diferente, se preferir.
Exemplos de Metaversos customizados no Spatial
No metaverso, esse avatar vai ser uma representação sua, ou seja, você vai poder escolher ser o que quiser. Assim, com esse avatar, você pode viver uma vida 100% digital.
Quando descobrem todas essas possibilidades, muitas pessoas se assustam. Mas, acredite, já vivemos um “pré-metaverso” há muito tempo.
Pense na quantidade de coisas que é possível fazer digitalmente: pagar contas, comprar produtos, trabalhar, estudar, etc.
Além disso, pense no tempo que você passa nas redes sociais, o contato que consegue ter com amigos e parentes que moram distantes por meio delas, quantas coisas resolve pelo Whatsapp.
Usuários ativos no mês de Abril de 2022 no Brasil
Todas essas possibilidades já existem há tempos, e foram intensificadas durante a pandemia.
A vida digital, que acessamos pelo celular e computador, já é uma realidade. A diferença é que, agora, com o metaverso, essa experiência será muito mais imersiva.
Se você parar para pensar, a nossa vida física é nossa Second Life, o mundo digital já faz tanto parte da nossa rotina, que a vida online se tornou nossa First Life.
Avatar de Kenneth Corrêa no Second Life criado em 2006, nos seus primeiros experimentos nesta plataforma
A tendência é que isso se fortaleça, mais do que usar a Internet, agora é possível vivenciá-la.
Existem 3 características que resumem bem o que o metaverso é e do que ele precisa para existir:
Nessa realidade virtual, um usuário é capaz de interagir e se comunicar com as outras pessoas e com o próprio metaverso.
Kenneth Corrêa no Metaverso do Spatial, visitando uma galeria de artes NFT
O metaverso elimina as barreiras físicas e permite que os usuários vivenciem experiências que possam ser sentidas corporalmente, afinal, os avatares representam a identidade dos usuários até em aspectos físicos.
Não é sobre assistir aula, é sobre ESTAR DENTRO da sala de aula. Aula de Kenneth Corrêa no Spatial
Essa é uma característica do metaverso, ele é persistente. Afinal, mesmo quando “saímos” do metaverso, ele continua funcionando e acontecendo.
Na prática, o metaverso pode ser acessado pelo celular, tablet, computador ou com um óculos de realidade virtual.
Vale ressaltar um ponto importante: não existe apenas um metaverso. Por isso, não há uma maneira única de acesso, cada metaverso funciona de forma independente.
Ou seja, o metaverso pode ser acessado de diversas maneiras, uma das mais acessíveis é em telas planas, como a tela do celular.
Outra forma conhecida de acessá-lo é por meio de óculos de realidade virtual. Essa ferramenta proporciona uma experiência incrível, mas sem ela, também é possível entrar no metaverso.
Assim, todo mundo pode acessar esse universo pelo celular, computador ou console de videogame. Estando lá dentro, existem inúmeras atividades e possibilidades de coisas para fazer.
Claro que, hoje, temos inúmeras ferramentas tecnológicas que podem ser usadas no metaverso!
Veja alguns dos Metaversos ativos em Maio de 2022:
Fonte: elaborado por Kenneth Corrêa
Como mencionei, não existe apenas um metaverso. Muitas pessoas tem essa ideia de que se trata de um universo único e que ainda está distante de nós. Mas, pelo contrário, os metaversos já existem e você pode acessá-los hoje!
Aqui estão alguns exemplos:
Criado em 2003, o Second Life é um ambiente interativo 3D focado em relações sociais e um dos primeiros metaversos produtizado.
O Second Life conta com o conceito de redes sociais e e-commerce, algo bastante inovador e visionário para seu ano de lançamento, em 2003.
A ideia desse metaverso era se tornar literalmente o que seu nome quer dizer: uma segunda vida.
Trata-se de um mundo virtual aberto, sem objetivos ou missões, no qual você simplesmente vive e faz o que quiser.
O mundo de Second Life conta com regras próprias, até quanto à economia, ou seja, nesse metaverso, existe um sistema financeiro.
Com uma moeda que se chama Linden, os usuários podem comprá-la para ter acesso a certas ferramentas.
Existem até bancos, edifícios comerciais e lojas de roupas. O Second Life já contou com a presença de empresas gigantes como a Dell e a IBM (que vendia computadores por lá).
Quando foi lançado, esse metaverso contava com inúmeras ideias inovadoras para a época, mas que ficavam limitadas a um fator importante: a tecnologia.
Convenhamos, a tecnologia de 2003 não é a mesma de hoje. Por isso, o Second Life passou a ter um destaque maior quando o assunto metaverso ressurgiu, a tecnologia que temos hoje pode (e está) revolucionando esse universo.
O Minecraft é um game da Microsoft, que tem várias características do metaverso. É conhecido por ter uma popularidade imensa e um forte desempenho financeiro.
Segundo a Microsoft, o game contou com 140 milhões de usuários ativos em 2021, com mais de 238 milhões de cópias vendidas.
A proposta da empresa é tornar o Minecraft também um metaverso. Em março deste ano, a Lacoste lançou uma coleção que mescla o metaverso com o mundo real, em formato de colaboração com o Minecraft.
A marca de roupas fez um mergulho no universo virtual que tem o objetivo de agradar tanto a crianças quanto a adultos.
Por isso, podemos dizer que o Minecraft é também um dos pioneiros na adesão do metaverso, nesse universo, os usuários imergem com seus avatares para gerar novos cenários, lutar contra inimigos e até comprar itens.
A Roblox também provou ser um ótimo ponto de partida para marcas que procuram mergulhar no metaverso. Trata-se de uma plataforma de games, fundada em 2004 – e agora, é também um metaverso.
O Roblox cresceu muito nos últimos anos, atingindo quase 50 milhões de usuários ativos diários em novembro de 2021.
Marcas como Nike, Forever 21, Ralph Lauren, NASCAR e Vans mudaram para configurar experiências dentro da plataforma para se conectarem com clientes por lá.
A Forever 21 disponibilizou roupas para comprar no Roblox que também estão à venda em seu site, permitindo que os jogadores combinem seu avatar com o seu eu real.
Outra empresa que decidiu apostar as fichas no Roblox foi a Nike. A empresa criou a Nikeland, uma plataforma de interatividade dentro do universo do Roblox. O objetivo, de acordo com a marca, é permitir que os fãs se conectem, criem e compartilhem experiências.
Além das compras, o público tem sido muito atraído pelos eventos online promovidos pela plataforma.
Por essas e outras possibilidades, a Roblox é um dos metaversos que mais tem atraído marcas e consumidores.
O PKXD é o metaverso brasileiro, que foi além do nacional e alcançou países como Coreia do Sul e Singapura.
Imagem: Avatar do filho do Kenneth no PKXD
Uma curiosidade importante é que, a empresa que criou o PKXD é a Movile, mesma criadora do Ifood – essa ligação alcançou esse metaverso, por lá, é possível pedir comidas.
E o melhor: os usuários que entregam as comidas recebem por isso!
A Decentraland é uma organização autônoma descentralizada (DAO), na qual existem hierarquias e as decisões são tomadas por meio de votações da comunidade.
O metaverso Decentraland é um dos maiores representantes da descentralização (sem a mediação de uma empresa por trás).
Esse metaverso ganhou destaque recentemente, após um usuários comprar um terreno virtual que custou R$2,4 milhões.
Esses terrenos são disputados por bancos e grandes marcas, como JPMorgan, Samsung e Skechers.
Apesar dos valores altos e moradores de peso, a intenção da plataforma é promover o acesso a experiências totalmente novas para pessoas em todo o mundo, e o único requisito é possuir um computador.
Por lá, já aconteceram diversos eventos com entrada gratuita, como o MVFW, primeiro Fashion Week da plataforma.
@kenaum Metaverse Fashion Week. No Metaverso da Decentraland, que funciona direto pelo computador! #metaverse #metaverso #decentraland #mvfw #metaversefashionweek #metaversefashion #marjanmoghaddam #assafreeb #BillyBlackSocks #karllagerfeld #avatar ♬ som original – Kenneth Corrêa
Kenneth Corrêa no Meta Verse Fashion Week
O Decentraland permite que os usuários explorem o metaverso de várias maneiras, segundo o site oficial, nesse mundo virtual é possível:
As transações no Decentraland são realizadas com o MANA, a criptomoeda da plataforma. Ela pode ser conquistada através de missões cumpridas por lá e também pode ser adquirida em reais.
O Decentreland é um dos maiores sucessos do metaverso e a valorização da MANA está entre as maiores do mercado cripto no ano passado!
O The Sandbox é semelhante ao Decentraland. Nele, os participantes devem criar seu próprio avatar para fazer parte de um ambiente virtual.
Assim, é possível ter uma vida por lá e adquirir diversos usando a moeda própria do ambiente (SAND).
Essa empresa pretende captar um investimento de US$ 400 milhões a um valor de mercado de US$ 4 bilhões, segundo informações da Bloomberg – para poder aprimorar mais esse metaverso!
O Horizon Worlds é o metaverso do Facebook, esse é um projeto de longa data da empresa e é mais um passo em direção ao metaverso proposto pela companhia. A versão beta já está disponível para usuários desde outubro do ano passado.
Dentro da plataforma, os usuários podem se reunir para conversar, jogar ou construir espaços virtuais personalizados com os amigos.
Esses são alguns exemplos de metaversos – existem vários outros, no momento, esses citados são os que mais tem se destacado!
A visão completa do metaverso requer alguns avanços tecnológicos, no entanto, esses metaversos citados contam com uma tecnologia de ponta que já existe e acredite, não é inacessível, são elas:
A realidade virtual é um ambiente virtual no qual o usuário pode se inserir como se estivesse mesmo lá. Essa tecnologia induz efeitos visuais e sonoros, que geram a sensação de imersão absoluta no ambiente.
Atualmente, para usar essa tecnologia, é necessário óculos especiais equipados de fones de ouvido e sensores. Esses equipamentos contam com uma base display estereoscópica que permite a simulação visual e sonora da realidade.
A realidade aumentada integra elementos virtuais com elementos do mundo real. Ou seja, com a RA, conseguimos sobrepor aspectos virtuais à nossa visão da realidade. Diferente da VR, a realidade insere elementos digitais no mundo real.
Um exemplo famoso disso é o jogo Pokémon Go, no qual os usuários conseguem usar a câmera do celular para capturar criaturas virtuais em um mapa que é baseado no mundo real.
Esse jogo foi um dos responsáveis pela popularização da realidade aumentada.
Esse é um tópico que desperta muita curiosidade nas pessoas, o óculos do metaverso.
Também chamado de óculos de realidade virtual, ele é uma das (várias) possibilidades de acesso ao metaverso. Para quem quiser ir além e não usar apenas as telas, o óculos VR é uma opção!
Esse óculo conta com visores que são acoplados à cabeça, e assim, possibilitam um tipo de imagem imersiva em 360º.
Ele é composto de uma tela, duas lentes, saída de áudio e um acessório que auxilia a encaixar o equipamento na cabeça.
Usando esse óculos, uma pessoa pode movimentar a cabeça em todas as direções e ter a impressão de que está dentro de um ambiente virtual.
O Facebook também anunciou que vai realizar a produção dos próprios óculos, a empresa os nomeou de Meta Quest – e é uma das apostas centrais do negócio!
A Inteligência Artificial contribui em diversos aspectos do metaverso.
E à medida que novos recursos forem surgindo, será necessário que a IA faça grande parte do trabalho pesado que possibilitará as experiências de computação.
Afinal, a quantidade de dados produzidos pelo metaverso é gigante – sem a IA, seria quase impossível processar e analisar todas essas informações.
Com a Internet das Coisas (IoT) no metaverso, os equipamentos usados ganham maior poder de processamento, disponibilizando mais dados relativos à produção.
Além disso, como mencionamos, são gerados muitos dados e informações, em um espaço curto, e de forma tão rápida.
A IoT ajuda a conectar todos os dados, pois além dos usuários que participam do ecossistema digital, temos os smartphones, desktops e equipamentos pesados participantes ativos na geração de dados.
Assim como para a maioria das coisas que fazemos hoje, para entrar no metaverso, é necessário uma conexão estável com a Internet.
O 5G é uma das tecnologias que ajuda nisso! Com ele as pessoas terão uma conexão muito mais rápida e estável, e principalmente, com latência mais baixa.
As GPUs são conhecidas como placas de vídeo. A sigla significa Graphics Processing Unit, ou Unidade de processamento gráfico.
No próximo tópico, falarei sobre as criptomoedas do metaverso, mas por enquanto, o que você precisa saber é que a mineração de criptomoedas depende de computadores muito potentes.
E mais importante que a velocidade dos processadores, é a capacidade gráfica das GPUs. Ou seja, placas de vídeo de última geração são eficazes no processo!
Por fim, um dos últimos elementos são as criptomoedas. Elas também são essenciais para quem quiser entrar no metaverso, afinal, com elas são feitas as transações financeiras no metaverso.
Como esse é um assunto que desperta muita curiosidade nas pessoas, vamos nos aprofundar nele!
Sabe quando você escuta muito sobre um tema mas não faz a mínima ideia do que ele é? É o que acontece quando o assunto é criptomoedas.
Por ser um debate que está sempre em alta, as pessoas tem essa constante sensação de já ter ouvido falar, mas não saber o que é.
Resumidamente, uma criptomoeda é um tipo de dinheiro, só que, diferente das outras moedas com as quais convivemos, essa é totalmente digital.
As criptomoedas podem ser usadas com a mesma finalidade do dinheiro físico. No entanto, a diferença é que a moeda tradicional é controlada por instituições financeiras, enquanto que, para as criptomoedas não existe uma autoridade específica.
Não há uma autoridade responsável pela criação, emissão e controle. Mas isso não significa que não há um acompanhamento das transações – elas são registradas em Blockchain.
O blockchain é um enorme registro de transações, trata-se de um banco de dados público no qual consta o histórico de todas as operações realizadas com cada moeda digital.
E qual a relação disso com o metaverso?
Bem, sabe o NFT? Agora ele entra no assunto, pois ele se relaciona com as criptomoedas.
NFT é a sigla para o termo non fungible token, ou “token não fungível”. Eles são tokens, ou seja, códigos numéricos que atuam como registros de propriedades de bens únicos.
Eles funcionam como itens colecionáveis, que não podem ser reproduzidos, mas sim transferidos. Diferente das criptomoedas, os NFTs não são mutuamente intercambiáveis.
Os NFTs podem ser qualquer coisa digital, eles representam virtualmente qualquer tipo de item, seja ele real ou intangível, alguns exemplos de NFTs:
O NFT é baseado na tecnologia blockchain, que está na base das criptomoedas. Assim, quando alguém adquire algo nesse universo digital, é o blockchain que garante que o comprador é o detentor.
A expectativa é que o NFT se torne a forma prioritária de negociar no metaverso. Do primeiro ao terceiro trimestres de 2021, as transações desses tokens triplicaram no mundo, para mais de US$5,9 bilhões.
Essas são as tecnologias mais usadas nos metaversos, algumas, como o 5G, ainda deixam um pouco a desejar. Em contrapartida, as outras, já rodam super bem nos metaversos existentes!
Aproveitando o assunto sobre o NFT, um adendo importante e que gera muita curiosidade é a respeito dos terrenos virtuais.
Os terrenos do metaverso são porções de terra que ficam nos ambientes digitais, como o Decentraland e o The Sanbox. Assim como no mundo real, os pedaços são divididos em lotes e podem valorizar com o passar do tempo.
É possível comprar seu próprio ambiente virtual por meio das criptomoedas. Cada terreno é negociado de forma similar a um NFT, com a autenticidade e exclusividade do dono.
Vale ressaltar que, a compra de imóveis no metaverso é uma grande oportunidade de marketing, porque é um investimento de longo prazo que garante uma presença duradoura em uma plataforma.
Se você ficou curioso para conhecer algum dos metaversos para ver na prática como funciona, vou ensinar agora como você pode entrar em um dos metaversos mais completos, o Decentraland!
Um dos metaversos que recomendo para quem quer imergir nesse ambiente virtual é o que citei acima, o Decentraland.
Esse é um dos metaversos mais completos e mais práticos de acessar, você pode acessá-lo hoje! Para isso, basta seguir o passo a passo:
No Decentraland você não precisa instalar nada, apenas a carteira MetaMask, que é uma extensão do navegador, caso queira comprar algo nesse universo.
Então para começar, acesse o site da Decentreland: https://play.decentraland.org/.
Existem duas formas para começar:
É interessante adquirir uma carteira digital para desfrutar de toda a experiência, ela permite armazenar e portar seus ativos de maneira segura.
Agora, você deve decidir se vai conectar a sua cripto-carteira ao jogo ou se vai acessá-lo como visitante.
Atualmente, as carteiras com suporte são Metamask, Formatic e WalletConcet.
Caso não queira adicionar uma carteira no momento, vá em “Play as guest”.
Depois de conectar sua carteira, você vai receber um pedido de assinatura para fazer o login. Assine o pedido e, em seguida, será redirecionado para personalizar o seu avatar no Genesis Plaza.
Você pode criar seu avatar exclusivo, personalizando da maneira como quiser. Assim que finalizar, você terá que nomear seu novo avatar.
Você pode registrar seu nome com apenas 100 MANA, caso contrário, ele não será exclusivo.
Depois de tê-lo registrado, você também pode vendê-lo, porque você será o único com esse nome e outros usuários teriam que comprar caso queiram.
Após concluir essas etapas, você está no metaverso do Decentraland, vá explorar o esse universo!
Ao entrar nele, seu avatar será gerado no Genesis Plaza, que é como o lobby do hotel para os usuários. Lá, você pode participar de uma variedade de eventos, reuniões, jogos e locais populares.
Chegamos em uma parte importante: nem tudo são flores. Nem o metaverso. Assim como ele apresenta diversos benefícios, ele também apresenta riscos.
Dizer que ele é perigoso é um pouco drástico, o que podemos dizer é que, assim como várias inovações, ele têm prós e contras. Alguns dos contras são:
Se as redes sociais conseguem nos prender a ponto de quase se tornar um um vício, imagine o metaverso, que tem mais atividades e interação!
Esse é um dos contras do metaverso, a possibilidade de imersão que ele pode nos instigar excessivamente.
Assim como nas redes sociais, nossos dados são expostos o tempo todo no metaverso. O que torna extremamente importante que os usuários saibam como proteger seus dados pessoais.
É bom ter em mente cuidados como não postar informações de forma pública, tentar deixar o máximo possível dos seus dados privados e assim por diante.
Aqui, voltamos a mesma discussão dos vícios, caso não seja usado de uma maneira saudável, o universo digital pode causar sérios impactos na saúde mental e no comportamento dos usuários.
O autoconceito que o indivíduo faz de si mesmo, a autoimagem e a autoestima das pessoas pode ser afetada.
Se até aplicativos de namoro contam com golpes, por que não esperar o mesmo do metaverso? Pessoas se passando por outras, golpes para obter dados de outra pessoa, entre outros.
Nestes casos, além de sempre correr atrás de identificar com quem você está falando no metaverso, é importante também sempre estar atento a situações estranhas.
Os riscos do metaverso não se distanciam dos riscos das outras inovações tecnológicas existentes.
Tudo que é novo apresenta benefícios e riscos, e falando em riscos, podemos entrar em um ponto interessante, que também enfrenta essa dualidade: investimentos no metaverso!
Apesar desse universo digital ser algo recente, já existem vários tipos de investimentos relacionados a ele! Alguns dos principais são:
A essa altura do campeonato, você já está bem familiarizado com as criptomoedas. Pois saiba que elas são uma categoria de investimento e também o primeiro passo para investir no metaverso.
Isso porque é preciso tê-las para adquirir itens nesse ambiente, como mencionei nos exemplos de metaversos, a maioria deles já possuem as próprias criptomoedas, como:
Para comprar as criptomoedas é necessário apenas abrir uma conta em uma exchange – que é uma tipo de corretora de valores que só atende criptomoedas. Depois de adquirir as criptomoedas, é possível investir em NFTs, como os terrenos ou outros produtos digitais.
Os ETFs, Exchange Trade Founds, também conhecidos como fundos de índices negociados em bolsa, são fundos de investimentos compostos por ativos que seguem um índice de referência.
Recentemente, foi lançado o NFTS11, que é um produto que investe nas principais criptomoedas do setor de mídia e entretenimento localizadas nos maiores metaversos.
O ETF segue o índice MVIS CryptoCompare Media & Entertainment Leaders, administrado pela MV Index Solutions (MVIS).
Para fazer esse investimento, a taxa de administração cobrada é de 0,75% ao ano, e o valor de aquisição deste produto é de R$ 100/cotam.
O NFTS11 é tributado como um ETF de renda variável, por isso, há pagamento de 15% sobre o ganho de capital na venda das cotas, e se a operação for de day trade a alíquota é de 20%.
Os fundos de investimento são outra opção de investimento. Trata-se de uma carteira de investimentos de alguma modalidade, como ações ou renda fixa.
Atualmente, o que se destaca no mercado é o fundo Trend Metaverso FIA BDR Nível I, da XP, que visa replicar o índice Bloomberg Metaverse Index, composto por cerca de 30 ações globais que se relacionam com o tema metaverso por meio de investimento.
Em relação aos valores de investimento nos metaversos, eles variam. Tudo depende de qual ativo o investidor deseja adquirir.
Quanto para a aplicação em ETFs ou fundos de investimento, só é necessário verificar qual é a cota mínima de aplicação e as taxas envolvidas.
Esses são os principais tipos de investimento no metaverso, e é quase impossível falar sobre isso e não mencionar empresas famosas (além das que já citei anteriormente) que estão apostando nesses ambientes digitais!
Desde que o metaverso expandiu na pauta de assuntos globais, diversas marcas decidiram entrar no universo virtual, anunciando lojas, produtos exclusivos e diversas experiências. Entre as várias empresas, se destacam:
O Banco do Brasil foi um dos primeiros no país a anunciar a entrada no metaverso. De acordo com a instituição, as ações do mundo real serão transportadas para a cidade virtual do servidor de RolePlay.
Esse servidor foi desenvolvido para oferecer novas possibilidades para clientes do Banco do Brasil no metaverso.
Segundo a instituição:
Ou seja, o usuário pode aproveitar alguns serviços que o banco oferece, exatamente como na vida real.
Além de passear pelo universo criado pela instituição, o usuário pode realizar no mundo virtual operações que são trazidas do mundo real, como abrir contas e receber benefícios!
A operadora TIM também embarcou nessa e inaugurou a sua primeira loja no Metaverso esse ano. Para isso, a empresa utilizou a plataforma Cryptovoxels, que funciona como um universo virtual.
Nessa plataforma, os usuários podem comprar terras virtuais, criar espaços personalizados, montar lojas, galerias de arte, etc. O Cryptovoxels é alimentado pela blockchain de Ethereum, utilizado para validar as transações.
Além disso, a loja virtual da TIM no Metaverso é baseada em uma nova loja física da empresa, no Barra Shopping, Rio de Janeiro, assim, a loja integra uma nova camada da realidade com os mundos real e virtual.
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É claro que a gigante do varejo norte-americano não ficaria de fora dessa! Em dezembro de 2021, o Walmart registrou várias novas marcas, com a intenção de fabricar e vender bens virtuais,
Além disso, a empresa afirmou que ofereceria aos usuários uma moeda virtual e NFTs e também investiu no registro da marca em realidade virtual (VR) e realidade aumentada (AR).
Para completar, o Walmart ainda firmou parceria com uma empresa de caixas eletrônicos de bitcoins para instalação em suas unidades dos EUA.
Ou seja, é evidente que as empresas estão de olho em maneiras de entrarem e investirem no metaverso, ninguém quer ficar de fora de uma das maiores tendências do futuro.
E se mesmo após ler sobre todas as possibilidades dos metaversos, você ainda não entendeu o porquê é uma grande aposta, então vou explicar…
O metaverso trouxe muitas mudanças para o momento e a tendência é que isso só aumente. Podemos considerar que essa está sendo, de fato, a maior experiência imersiva em relação a tecnologia.
O Facebook já anunciou que investiu R$ 150 milhões em treinamentos e recursos de realidade virtual e aumentada para auxiliar os desenvolvedores, criadores de conteúdo e estudantes a desenvolverem novas habilidades que existirão no metaverso.
E por que o metaverso tem tanto valor? Por que ele é uma grande aposta para o futuro?
Porque permite que pessoas criem e explorem espaços virtuais com outras pessoas que não estejam no mesmo espaço físico que elas.
Isso cria uma possibilidade quase que infinita de interação social.
Além disso, o metaverso conta com um potencial que permite que empresas e marcas criem ambientes únicos, passíveis de monetização e de comercialização de produtos.
Um exemplo disso são os terrenos virtuais, um deles se tornou um dos itens mais caros da história após ter sido vendido por aproximadamente US$ 2,4 milhões para a empresa Tokens.com.
Por isso, é claro que o Facebook não é a única empresa de olho nesse negócio, não podemos negar que ela foi um dos grandes ímãs que puxou o mercado para cima e incentivou vários outros players!
A Microsoft também já deu início ao seu “Mesh for Microsoft Teams”, considerada uma porta de entrada para interação social por meio de experiências holográficas compartilhadas.
Outra empresa guru da tecnologia, a NVIDIA, anunciou a sua plataforma de “Omniverse”, possibilitando que diversos profissionais atuem juntos e, em tempo real, em um mundo virtual compartilhado.
Segundo a Statista, o valor de mercado de todas as empresas de Web 2.0 que estão investindo no metaverso é, em média, de USD 15 trilhões! Aqui, estamos falando das maiores empresas do mundo!
Ou seja, o metaverso nada mais é do que conectar modelos de negócios, tokens e ativos digitais que podem ser compartilhados no mundo todo. Por isso ele é uma grande aposta!
As empresas enxergam o metaverso como um grande investimento, por trás desses grandes negócios, existem empresários que estão há tempos matutando as ideias para as novas possibilidades digitais.
E claro, falando de metaverso, é essencial saber o que esses grandes empresários e bilionários tem como visão para o futuro dessa revolução digital!
Não é novidade para ninguém que, de todas as ideias e criações do Zuckerberg, o metaverso é o filho favorito.
Na visão do empresário, o metaverso é a nova geração da internet e o próximo capítulo da história do Facebook (que agora é chamado de Meta).
A expectativa é que a empresa deixe de ser conhecida como uma rede social e passe a ser vista como o maior metaverso, no qual será possível ter entretenimento, construir, trabalhar, socializar, ir às compras e até mesmo ganhar dinheiro com ativos digitais.
Se posso resumir o plano do Zuckerberg em poucas palavras: ele vê o metaverso como uma tecnologia que abre portas para mundos ainda desconhecidos.
O Bill Gates é outro bilionário que tem investido e acreditado muito no metaverso. O empresário prevê que a maioria das reuniões virtuais daqui a 3 anos acontecerá no metaverso.
O empresário acredita tanto nesse ambiente digital, que divulgou que sua empresa planeja lançar uma versão provisória do metaverso em 2022.
Vale ressaltar que, muitos empresários pensam em investir no metaverso não apenas voltado para Business, mas também voltado para o entretenimento.
Se você gosta de entretenimento e quer explorar essa parte do metaverso, então prepare-se para anotar as dicas de jogos e de filmes a seguir!
As criptomoedas, tão citadas ao longo desse artigo, chegaram com muita força no mundo dos games, assim os jogos NFT se tornaram muito procurados pelos jogadores que desejam se divertir e lucrar! Algumas opções para isso são:
Alien Worlds é um dos jogos Play To Earn mais populares do mercado, é baseado na blockchain WAX, uma rede dedicada a games cujas taxas de transação são baixas e acessíveis.
Não é necessário um investimento inicial alto para começar a jogar. Basta configurar uma carteira digital e abastecê-la com 10 unidades de WAX (aproximadamente R$ 4,00), que podem ser comprados na exchange Binance.
Bloktopia é um metaverso construído sob a forma de um arranha-céu de 21 andares, a proposta dos criadores é que ele se torne um hub de experiências cripto – por meio de ambientes imersivos em 3D e realidade virtual cuja estética remete ao clássico do cinema Blade Runner.
Assim como em Decentraland ou The Sandbox, a propriedade de espaços virtuais ocupa um espaço central na economia de Bloktopia!
Esse é um game inspirado no xadrez, que envolve guerra e estratégia. Ele acontece em três diferentes eras históricas: Egito Antigo, Roma Antiga e Japão Feudal.
Nele, soldados e senhores da guerra competem para impor sua supremacia. Assim como no xadrez, as regras desse jogo são fáceis de aprender, porém difíceis de serem dominadas e usadas de maneira estratégica!
O Hexarchia é todo baseado na blockchain da Polygon (MATIC) – e é o primeiro jogo a combinar entretenimento e uma estética apurada dos videogames tradicionais, tudo isso com os incentivos econômicos do blockchain.
Essas são algumas opções de jogos para quem quer imergir em um universo que une metaverso e games! Caso você esteja procurando um entretenimento que não exija tanto raciocínio, então vai gostar do próximo tópico: filmes!
Uma curiosidade interessante sobre o metaverso é que ele já existia, antes mesmo de ser conhecido no mundo dos negócios! A primeira menção a essa nova realidade foi no livro de ficção científica “Snow Crash”, publicado em 1992.
A obra, escrita pelo autor Neal Stephenson, narra a história de Hiro – um personagem que, na vida real, é um entregador de pizza. Mas, na realidade virtual, é um samurai.
Desde a primeira aparição do termo nesse livro, ele começou a ser usado em outras obras, especialmente nos filmes de ficção científica. Aqui está uma indicação dos filmes mais famosos:
Baseado em um livro de Ernest Cline, Jogador nº1 foi adaptado para o cinema, com a direção de Steven Spielberg.
O filme se passa em 2045, nele, a humanidade encontrou refúgio no OASIS, um jogo de realidade virtual.
Quando o criador do jogo, James Halliday, morre, os jogadores devem descobrir a chave de um quebra-cabeça diabólico para conquistar sua fortuna inestimável.
A partir disso, uma grande corrida se inicia para ver quem consegue solucionar os mistérios deixados por ele.
Onde assistir: HBO Max.
Nesse filme, o protagonista trabalha como caixa de banco e tem uma rotina simples e entediante – até que sua vida é virada de cabeça para baixo quando ele descobre que é o personagem em um vídeo game realista de mundo aberto.
A partir disso, ele precisa aceitar sua realidade e lidar com o fato de que é o único que pode salvar o mundo.
Onde assistir: no momento não está disponível em nenhuma plataforma de streaming.
Embora pareça uma animação infantil, Detona Ralph mostra de forma extremamente didática como funcionam as redes e como elas operam as nossas vidas.
Nesse filme, Ralph parte para o ambiente online e conhece pessoalmente todas as nuances do Metaverso de dentro da internet.
Dos memes aos serviços, cabe a Ralph tentar manter as coisas desse universo alinhadas, antes que um grande desastre ocorra.
Onde assistir: disponível na Disney+.
Assistir a esses três filmes é uma ótima maneira de entender mais sobre o metaverso e ver como ele é retratado na ficção!
Se você chegou até aqui e está se sentindo um expert no metaverso, saiba que essa foi apenas a porta de entrada!
Existe muito mais sobre o tema, especialmente para quem quer encontrar oportunidades de trabalho no metaverso, entender e aplicar modelos de negócios desse universo e aprender como levar o metaverso para dentro das empresas.
Infelizmente, você não vai encontrar esses tópicos aqui neste artigo. Para te explicar mais profundamente sobre esses pontos do metaverso na prática, seria necessário uma bem conversa detalhada.
Mas, a boa notícia é que existe a possibilidade de termos essa conversa, por meio de uma palestra ou treinamento corporativo que darei sobre o tema! Nele, você terá a chance de aprender:
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Por Exemplo Consultoria e Treinamentos Corporativos LTDA · CNPJ: 36.922.889/0001-01